25/04/2022 às 10h44min - Atualizada em 25/04/2022 às 10h44min

Comitiva brasileira participa das eleições na França.

Entre os temas em debate nas eleições francesas, está o combate à desinformação.

Anna Paula Mello
TSE
Em missão de acompanhamento e cooperação com a França, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Sérgio Banhos reuniu-se com o presidente do Conselho Superior de Audiovisual, Herve Godechot, responsável pela regulamentação da propaganda no rádio e na televisão no país europeu. Ele explicou que o principal desafio é garantir a liberdade de expressão dos candidatos durante o período eleitoral. “Nosso objetivo é que os candidatos estejam em pé de igualdade durante todo o curso da campanha”, explicou Godechot. 

A mesma preocupação em garantir eleições livres e paritárias entre candidatos foi compartilhada pelo vice-diretor das Américas no Ministério das Relações Exteriores, Philippe Létrilliart, e pelo chefe do escritório de eleições da chanceleria francesa, Cédric Peltier, que afirmaram que o combate à desinformação tem sido prioritário nos últimos anos. “Estamos acompanhando com atenção os processos eleitorais no continente americano e os desafios decorrentes do uso da desinformação enganosa de forma estruturada, que prejudica a democracia”, afirmou Létrilliart. 

O vice-diretor francês também agradeceu a participação do Brasil nas eleições presidenciais francesas e destacou a relação da França com a Organização dos Estados Americanos. “Temos quatro Departamentos no continente americano, inclusive com extensa fronteira terrestre com o Brasil, o que nos aproxima de maneira particular dos debates no seio da OEA”, pontuou.

O Brasil participou, como observador das eleições francesas no último domingo (24), com objetivo de fortalecer as relações internacionais com o país e as eleições democráticas.O ministro Sérgio Banhos falou para as autoridades francesas sobre o processo eleitoral brasileiro e as funções do TSE: administrativa, jurisdicional, consultiva e regulatória. As dificuldades logísticas para realizar eleições em um país como o Brasil, com mais de 140 milhões de eleitores, estão entre os principais desafios da Justiça Eleitoral. “Levamos as urnas para os grandes centros urbanos e para o coração da Amazônia, muitas vezes de barco. Mesmo assim, divulgamos os resultados das eleições no mesmo dia”. 

Além disso, pontuou a desinformação como outro grande ponto de atenção no preparo das eleições. “Estamos vigilantes para que as notícias falsas não atrapalhem a realização do pleito e não interfiram na escolha consciente dos candidatos”.
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