04/04/2022 às 11h27min - Atualizada em 04/04/2022 às 11h27min
Economia brasileira apresenta previsão de crescimento em 1,1%.
O estudo do Ipea, revela que o setor de serviços é o que mais impulsiona a economia no país, com o afrouxamento das restrições contra a Covid-19.
Anna Paula Mello
Site Governo Federal
Divulgação Governo Federal O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou a previsão de crescimento de 1,1% para a economia brasileira neste ano. O setor de serviços passou de 1,3% para 1,8%, em taxa de crescimento. Esse movimento, segundo a análise do Instituto, seria por conta dos avanços no combate à Covid-19 e o retorno das atividades econômicas de maneira integral. De acordo com o Ipea, a recuperação do setor deverá ter reflexos nos indicadores de emprego, gerando um efeito positivo na procura por serviços.
Já o setor agropecuário teve redução no crescimento de 2,8% para 1%. Essa queda reflete a diminuição na produção de soja, que caiu 8,8%. Para a indústria, a taxa projetada anteriormente também foi reduzida, de um crescimento nulo para uma queda de 0,8%. Essa revisão decorreu do dado divulgado para o quarto trimestre de 2021, que veio abaixo do esperado.
Para os economistas do Ipea, a melhora no desempenho do setor de serviços vai compensar as quedas nos indicadores da agropecuária e da indústria, o que mantém o Produto Interno Bruto, o PIB, para 2022, em 1,1%. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.
A previsão para 2023 é de crescimento do PIB em 1,7%. Nesse cenário, a taxa de juros (Selic), que hoje está em 11,75%, deve sofrer queda até o início de 2023 e fechar o ano em torno de 9%. O Instituto também prevê que a taxa de câmbio fique estável, em relação ao fim de 2022, em R$ 5,20.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, que mede a inflação oficial do país, a variação prevista em 2022 passou de 5,6% para 6,5%. Para 2023, as projeções de inflação são positivas e indicam a desaceleração, com taxas previstas de 3,6%.
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