27/01/2022 às 11h09min - Atualizada em 27/01/2022 às 11h09min

Nos trilhos do futuro

Anna Paula Mello
 

Nos trilhos do futuro

 

Como a história das ferrovias brasileiras pode mudar a partir do Novo Marco das Ferrovias.

 

O Novo Marco das Ferrovias no Brasil foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 13 de dezembro de 2021. O Marco muda as regras para o transporte ferroviário no país, com o objetivo de estimular e ampliar o setor, considerado um meio de transporte de mercadorias a longa distância e mais barato. Para entender a importância logística e econômica da ampliação da malha ferroviária no país é preciso conhecer um pouco da história desse modal. 

 

As primeiras ferrovias

 

A primeira ferrovia brasileira, a Estrada de Ferro Mauá, foi construída em 1854 e inaugurada por Dom Pedro II. Tinha pouco mais de 14 km e ligava a cidade do Rio de Janeiro a Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. A segunda ferrovia foi construída em 1858, ligava do Recife até o rio São Francisco e levou desenvolvimento à região.

 

O professor de geografia, Ricardo Marcílio, explica que as primeiras ferrovias brasileiras foram construídas pelos Barões do Café. “As ferrovias eram menores e desarticuladas, geralmente construídas da fazenda até o porto mais próximo para escoamento da produção de café e outras culturas da época”, acrescenta o professor.

 

“Na década de 50, com Juscelino Kubitschek, o Brasil teve a ampliação do parque industrial de empresas automobilísticas e abertura de estradas. Cada vez mais, as ferrovias iam sendo substituídas pelo transporte rodoviário”, explica Ricardo Marcílio.

 

De olho no Futuro

 

Com a má qualidade da malha viária, a grande extensão territorial e os preços dos combustíveis, o transporte rodoviário fica cada vez menos vantajoso. Quanto mais caro sai o transporte, maior o valor final das mercadorias. O Novo Marco das Ferrovias vai diversificar os modais para o fluxo de cargas e passageiros.

 

O Marco pretende colocar o Brasil nos trilhos. O Governo Federal já recebeu 47 requerimentos para construção de linhas privadas em projetos que alcançam os R$ 50 bilhões aos cofres públicos. Nesses trilhos, o país tenta reduzir custos logísticos e garantir novos reflexos positivos para a economia do país.

 

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